Recebi um email do Denis Sen@, graffiteiro soteropolitano, renomado, que realiza diversos projetos na capital baiana, sobre a atitude dos políticos locais de apagarem os graffitis - manifestação artística urbana de valor incontestável, pois retrata a história do povo - na cidade de Salvador devido às eleições.
Ele publicou um texto no Overmundo, se liga:
Dia Nacional do Grafite de Rua, comemorado 5º ano consecutivo, na comunidade do Cabula (periferia de Salvador) e diversos territórios brasileiros.
17 escritores urbanos soteropolitanos, deixam suas marcas e se comunicam através da pintura milenar, o graffiti.
A resistência sempre presente, mesmo com as dificuldades com os materiais (sprays, latex e outras ferramentas), as intervenções urbanas são uma contínua revolução na estética. Representa muito, pra quem acredita na arte de rua. É uma forma de gritar sem fazer barulho.
Ano de eleição, muitos candidatos leigos e com interesses pessoais, apagarão diversas pinturas espalhas nos muros da cidade, galerias a céu aberto. Tudo em prol do egoísmo e da propagação contra a arte de rua, em especial, o graffiti. Linguagem que, desperta o conhecimento, a autoestima, inclusão sócio-cultural e o desenvolvimento intelectual.
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